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  • Segundo Companheiro do Fracasso: Ideias Brilhantes que Não Decolam

    Você já teve uma ideia genial que parecia revolucionar o mundo, mas acabou ficando apenas no papel? Acredite, você não está sozinho. Muitas mentes criativas enfrentam esse dilema: uma ideia brilhante, porém, sem mercado. Nesse artigo, quero explorar por que isso acontece e como você pode evitar esse obstáculo, que pode ser um dos companheiros do fracasso. 1. O Brilho da Inovação É incrível como a criatividade humana pode gerar inovações incríveis. No entanto, nem toda inovação tem aplicabilidade no mercado. Pergunte a si mesmo: Sua ideia resolve um problema real? Existe demanda por ela? Às vezes, a empolgação com a novidade pode ofuscar a necessidade real do mercado. 2. A Necessidade de um Mercado Alvo Você pode estar se perguntando: Como sei se há mercado para minha ideia? É aqui que entra o planejamento de negócios. Identificar seu mercado-alvo, entender suas necessidades e avaliar a concorrência são etapas cruciais. Se você não sabe quem vai comprar sua inovação, está navegando às cegas. 3. A Armadilha do "Legal, mas Não Necessário" Estive recentemente em duas grandes feiras de inovação na Europa, no entanto, fica claro que muitas delas não tem aplicabilidade no mundo dos negócios. Muitas ideias se enquadram na categoria do "legal, mas não necessário". São coisas que as pessoas podem achar interessantes, mas que não resolvem um problema premente ou não melhoram significativamente suas vidas. Certamente, é bom ter algo legal, mas sua startup precisa ir além disso. 4. O Plano de Negócios como Guia Para evitar a armadilha de uma ideia sem mercado, você precisa de um plano de negócios sólido. Esse plano será seu guia, ajudando-o a validar sua ideia, entender seu público-alvo, identificar a concorrência e definir uma estratégia de vendas. Um plano bem elaborado é como um mapa que o levará ao seu destino: o sucesso. 5. Faça as Perguntas Certas Então, antes de investir tempo e recursos em uma ideia brilhante, faça a si mesmo algumas perguntas cruciais: Quem precisa disso? Por quê? Como minha inovação resolve um problema real? Se você não tiver respostas claras e fundamentadas, é hora de voltar à prancheta. Lembre-se, o entusiasmo inicial é importante, mas uma startup de sucesso é construída sobre alicerces sólidos. Garanta que sua ideia brilhante tenha um mercado esperando por ela. Só assim você estará evitando mais um companheiro do fracasso. Artigo também publicado no LinkedIn. Rucelmar Reis C-Level | Board Member | Advisor | Mentor Sócio Fundador da AdvisorTips Essa publicação faz parte do website Advisor.Tips e é protegida por direitos autorais.

  • Startup ou Shutdown

    Nos últimos anos, temos testemunhado um verdadeiro "boom" de empresas chamadas de startups, que prometem revolucionar o mercado e crescer rapidamente. No entanto, muitas dessas empresas acabam não cumprindo a promessa e fazem exatamente o oposto, encerrando suas operações precocemente e deixando um rastro de fracasso e frustração para investidores e colaboradores. Um dos fatores mais contundentes para essa situação é o não respeito a governanças e o modo de pouco controle que se costuma ter nesses negócios. Talvez o maior problema que se tem verificado é a falta de gestão sobre o caixa dessas empresas. Enquanto a expressão "Cash is King" tem sido amplamente utilizada no mundo dos negócios para destacar a importância do gerenciamento financeiro, muitas startups têm ignorado essa lição fundamental e acabam em uma situação financeira apertada. Com o dinheiro acabando, muitas dessas empresas são forçadas a buscar novos aportes, diluir a participação dos investidores e a fazer cortes drásticos em seus planos de expansão, ou até mesmo fecharem suas portas ao não conseguir novas séries de investimento. Nesse cenário de falta de gestão, surge o termo shutdown, que é muito mais apropriado para descrever a situação dessas empresas do que o termo startups. Enquanto o termo startup sugere um início promissor, o termo shutdown destaca o fim prematuro e fracassado dessas empresas. Muitas startups se concentram em gastar dinheiro para crescer rapidamente, sem levar em consideração a importância de manter uma reserva financeira e garantir que o fluxo de caixa esteja sob controle. Como resultado, essas empresas muitas vezes se encontram em uma situação de caixa apertado e são mais direcionadas a serem shutdown do que startups. Outro fator que contribui para o shutdown destas empresas é a falta de experiência dos executivos. Muitas vezes, esses empreendedores têm ideias inovadoras, mas não sabem como executá-las de forma eficaz. Eles podem ser bons em marketing e vendas, mas não têm experiência em gerenciamento financeiro ou administração geral de negócios. Isso pode levar a erros de gestão e à incapacidade de manter a empresa funcionando por tempo suficiente para alcançar o sucesso. Enquanto muitos empreendedores criativos continuam a perseguir o sonho de criar o próximo unicórnio (empresas que valem mais de US$ 1 Bilhão), é importante lembrar que o sucesso a longo prazo depende de uma abordagem cuidadosa e consciente em relação ao gerenciamento financeiro e à administração geral de negócios. Se isso não for mudado, teremos cada vez mais empresas shutdown e cada vez menos startups. O mercado precisa ficar atento a isso, e regular os investimento baseado em planos de negócio claros e eficientes, conduzidos por profissionais capacitados e experientes. Não se pode mais apostar em ideias inovadoras que não tem capital humano e processo bem estabelecidos para que a inovação aconteça. Se você é um investidor, ou tem uma grande ideia que acha que pode se converter em um grande negócio, lembre dessa expressão "Cash is King" pois ela pode evitar que sua startup já nasça sendo uma shutdown. Artigo também publicado no LinkedIn. Rucelmar Reis C-Level | Board Member | Advisor | Mentor Sócio Fundador da AdvisorTips Essa publicação faz parte do website Advisor.Tips e é protegida por direitos autorais.

  • Chefe, gestor ou líder? - Parte 2

    Dando continuidade no artigo escrito aqui nesse blog, sobre esse assunto que as vezes gera dúvidas e até polêmicas. Um tempo atrás eu escrevi um artigo aqui nesse blog, entitulado "Chefe, gestor ou líder?". Resolvi falar um pouco mais sobre esse tema. Gosto muito de analogias, pois elas facilitam o entendimento de assuntos mais complexos. Nesse assunto específico de definição sobre Chefes, Gestores e Líderes, podemos fazer uma analogia com um time de futebol. Imagine uma equipe de futebol. O chefe seria como o árbitro, responsável por fazer cumprir as regras e decidir o que é certo e errado. O gestor seria como o técnico, responsável por organizar a equipe, definir estratégias e garantir que todos os jogadores estejam desempenhando bem suas funções. Já o líder seria como o capitão do time, aquele que inspira e motiva os jogadores, mostrando-lhes o caminho a seguir e guiando-os rumo à vitória. Assim como no futebol, cada papel tem uma função específica, mas para alcançar o sucesso, é preciso que os três trabalhem juntos em harmonia. O chefe deve garantir que as regras sejam cumpridas, mas sem esquecer de motivar a equipe. O gestor deve organizar o trabalho, mas sem perder de vista a importância de inspirar e motivar os colaboradores. Já o líder deve guiar e motivar, mas sem deixar de lado a responsabilidade de manter a equipe alinhada aos objetivos da organização. Nessa linha, a empresa também precisa de um equilíbrio entre chefe, gestor e líder. Um bom chefe deve saber usar sua autoridade de forma justa e coerente. Um bom gestor deve saber administrar e gerir os recursos e a equipe de forma responsável. E um bom líder deve saber influenciar e motivar sua equipe para que todos trabalhem juntos em busca dos objetivos comuns. Ao buscar esse equilíbrio, não se trata apenas de ter um título ou cargo específico, mas sim de desempenhar cada papel com eficiência e eficácia. Então, não se trata de ser uma coisa ou outra, mas sim de ser um profissional completo, que saiba usar suas habilidades e competências de forma a maximizar os resultados da equipe e da empresa como um todo. Não se preocupe com rótulos ou títulos, mas sim em desenvolver as habilidades necessárias para ser um profissional completo. Seja um técnico, um capitão ou um árbitro em sua empresa, buscando sempre o equilíbrio e a excelência em tudo o que faz. E lembre-se, assim como um time de futebol, uma equipe de trabalho só alcança o sucesso quando todos trabalham juntos em busca de um objetivo comum. Rucelmar Reis C-Level | Board Member | Advisor | Mentor Sócio Fundador da AdvisorTips Essa publicação faz parte do website Advisor.Tips e é protegida por direitos autorais.

  • Chefe, gestor ou líder?

    O termo que pode parecer mais desgastado para alguém que exerce uma função de responsabilidade em uma empresa é sem dúvida a palavra “Chefe”. Lembro de uma vez que uma funcionária me disse que ela não admirava alguém que se intitulasse como chefe, pois quem tem chefe é índio. Ela admirava os “Líderes”. Mas afinal, o que é melhor ser? Chefe, Gestor ou Líder? Esta resposta é fácil se buscarmos o que cada uma destas palavras significa: Chefe: Indivíduo que, entre outros, tem a autoridade ou a direção. Empregado ou funcionário encarregado da direção ou supervisão de uma secção, departamento, repartição etc. Fica claro que a função de chefe é mais ligada a posição hierárquica e AUTORIDADE dada pela empresa para que alguém exerça uma direção ou supervisão sobre uma equipe ou determinado departamento. Mas o que seria então um gestor ou um líder? Gestor: Indivíduo que, sem mandato, administra negócios alheios. Então o gestor esta ligado a uma CONFIANÇA dada pela empresa para que esta pessoa administre um negócio ou um resultado. Se a palavra chefe está ligada a autoridade, a palavra gestor está ligada a confiança e responsabilidade. Mas e o líder? Como se encaixa em tudo isto? Líder: Pessoa que, por seu prestígio e influência, comanda, orienta, incentiva outras em suas atividades levando os demais a admirar, respeitar e defender suas ideias. Agora as coisas ficam mais claras. O líder está associado a INFLUÊNCIA sobre os demais. Não necessariamente existe uma relação direta entre a liderança e a chefia ou a gestão. Então o que é melhor ser? Como profissionais, temos que buscar um equilíbrio entre estas três características: Sendo chefes que sabem administrar a autoridade que nos é conferida pela empresa. Sendo gestores responsáveis e comprometidos com os resultados da empresa, respeitando a confiança que nos foi depositada. Usar de forma correta a influência que temos sobre as outras pessoas, de forma a conduzi-las para os melhores resultados, tanto para a empresa, como para a carreira de cada um. Não se preocupe com rótulos. Não é um título ou cargo que definirá sua condição frente a sua equipe. Não tenha vergonha de ser chefe…, seja um gestor zeloso … e use bem a sua liderança. Leia mais sobre o assunto, na Parte 2 desse artigo Rucelmar Reis C-Level | Board Member | Advisor | Mentor Sócio Fundador da AdvisorTips Essa publicação faz parte do website Advisor.Tips e é protegida por direitos autorais.

  • Ecossistema de Growth

    Os negócios que mais crescem no mundo possuem um ecossistema de Growth. E o seu? Nos últimos anos, as startups têm se destacado por sua capacidade de crescer exponencialmente em pouco tempo. Muitas dessas empresas, como Uber, Airbnb e Whatsapp, alcançaram esse sucesso graças à adoção da metodologia de Growth. Infelizmente poucos empresários sabem o que é a metodologia de Growth, pois ainda é muito recipiente no Brasil. Então quanto antes você entender e colocar em prática mais oportunidades terá de surfar essa onda e ter um crescimento exponencial no seu negócio. Basicamente, o Growth é baseado essencialmente em testes constantes e experimentação para encontrar as melhores maneiras de adquirir, reter e monetizar clientes. As grandes startups que cresceram rapidamente adotaram essa metodologia e tinham uma equipe dedicada ao Growth utilizando dados e métricas para testar hipóteses e encontrar oportunidades de crescimento. O grande erro das empresas atualmente é testarem pouco, tirarem conclusões precipitadas e desenvolverem grandes projetos sem ao menos entender na percepção do cliente o quanto aquilo gerará valor. Além disso, perdem grandes oportunidades de crescimento por estarem presas em processos burocráticos e lentos. Um dos maiores cases de Growth é do Whatsapp que adotou que transformou a comunicação mundial com a sua solução. Inicialmente Jan Koum, fundador da empresa, criou o Whatsapp como uma lista de contatos que mostrasse o status de cada pessoa ao lado de seus nomes. E como o Whatsapp se tornou um gigante? Jan sabia que a sua maior oportunidade estava na escala, estava nas massas. E pra isso ele precisava tornar o Whatsapp de fácil acesso mesmo tendo parceria com a Apple. Então, eles projetaram o aplicativo não só pra smartphones, mas sim pra todos os celulares, até nos sistemas mais antigos. Depois de muitos testes, experimentos e otimização, eles entenderam que tinham oportunidade de crescimento oferecendo o envio das mensagens de forma mais barata do que o SMS que era pago naquela época. Depois de concluírem que isso gerava valor para o seu cliente eles expandiram a empresa, mais pessoas conheceram e indicaram o aplicativo para outros. Focaram na indicação do boca a boca. Com base nessa abordagem, o Whatsapp cresceu rapidamente, ganhando popularidade em todo o mundo. Esse é apenas um case de sucesso. Grandes empresas que cresceram rapidamente como Uber, Spotify, LinkedIn, Aibnb utilizaram a metodologia de Growth como peça fundamental para o sucesso permitindo que elas crescessem exponencialmente através de testes constantes e eficiência em marketing. As empresas que adotam essa abordagem são capazes de aprender com seus erros e fazer ajustes rapidamente, permitindo que elas se adaptem às necessidades de seus usuários e do mercado além de se tornarem rapidamente líderes em seus mercados. Giuliana Felix Growth | Performance | Product | Digital Marketing | Analytics | CRM | Digital Bank Lider Growth | Digital Bank | Payments Essa publicação faz parte do website Advisor.Tips e é protegida por direitos autorais.

  • O medo da Inteligência Artificial

    Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu discurso de estreia na Câmara dos Comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que ele tinha achado do seu primeiro desempenho na assembleia de políticos. O velho pôs a mão no ombro de Churchill e disse, em tom paternal: - "Meu jovem, você cometeu um grande erro. Foi muito brilhante neste seu primeiro discurso na Casa. Isso é imperdoável. Devia ter começado um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco. Com a inteligência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo, uns trinta inimigos. O talento assusta." Ali estava uma das melhores lições que alguém poderia dar a quem iniciava uma carreira difícil. Uma boa parte das pessoas que ocupam cargos expressivos e que estão relacionadas a poder, é medíocre e tem um indisfarçável medo da Inteligência alheia. Se isto aconteceu na Inglaterra, imaginem aqui no Brasil. Não é demais lembrar a famosa frase de Antonio Aleixo: "Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência." Não há como afirmar que a burrice possa ser uma ciência, mas nos nossos tempos a inteligência virou um pilar importante da "ciência da computação". Mas o que vem a ser a tão falada Inteligência Artificial (IA)? Seria apenas a capacidade de repetição sistemática de conclusões de algoritmos que determinam uma solução, ou seria de fato a substituição da inteligência humana, e portanto a salvação contra nossos incautos de plantão? Embora não haja uma definição uniforme, geralmente se acredita que a IA se refere a "uma máquina que responde a estímulos consistentes com as respostas humanas tradicionais, dada a capacidade dos humanos de perceber, julgar e agir. Esses sistemas de software tomam decisões que geralmente requerem uma análise profissional, baseada em históricos, com capacidade de estabelecer padrões com uma infinidade de dados, ajudando a prever problemas ou a resolver os que surgirem. Portanto, eles trabalham de forma constante, inteligente e adaptativa confirme a situação. Neste ponto, percebemos que a IA tem potencial enorme de facilitar nossas vidas e apurar situações que demoraríamos uma eternidade para constatar. A junção da IA com a IoT (Internet das Coisas) vai popularizar em breve este benefício e deixar esta capacidade em nossas mãos, mesmo em atividades triviais. A inteligência artificial já está mudando o mundo e levantando questões importantes para a sociedade, economia e governos. Se já tínhamos o acesso a muita informação, agora termos uma capacidade maior de selecionar e compilar informações de forma ainda mais produtiva. Não vou entrar no mérito de coisas que já estão se tornando realidade e que seria surreal a pouco tempo atrás, como carros autônomos e que sabem onde ir e como ir sozinhos. Isto é a prova de que o que estamos vendo de IA é apenas o começo de um futuro que nem somos capazes de imaginar. Me sinto como se estivesse em 1970 e alguém tentasse me explicar o potencial da Internet. Difícil conseguir prever tudo que está por vir. Mas uma coisa é certa. Os inteligentes continuarão a existir e saberão usar da melhor forma possível todo este aparato tecnológico, enquanto os menos intelectuais continuarão a desprezar a inteligência. Nada estará a contento para quem costuma desqualificar o resultado e capacidade alheia, seja ela uma pessoa ou uma máquina. Tenho até que admitir que de um modo geral os medíocres são mais obstinados na conquista de posições. Sabem ocupar os espaços vazios deixados pelos talentosos displicentes que não demonstram o devido apetite. Outra grande habilidade daqueles que não são eleitos com a devida inteligência é o hábito de salvaguardar suas posições conquistadas com verdadeiras muralhas de granito por onde os talentosos e inteligentes não possam passar. E a tecnologia é também uma vítima desta estratégia protecionista. Quantas vezes vimos aquela famosa frase de que não se fazem mais as coisas como antigamente? Pois respondo... Ainda bem que não estamos fazendo as coisas como antigamente, e que hoje existem caminhos muito mais promissores. Infelizmente, temos de viver segundo essas regras absurdas que transformam o avanço tecnológico numa espécie de defeito perante a vida. Hoje em dia a habilidade de se passar as vezes por menos inteligente ou comedido em suas posições e a maior prova de inteligência emocional. E este é o caminho que a Inteligência Artificial está conquistando, pois neste quesito ela é mais inteligente do que a inteligência humana, pois sabe entrar em nossas vidas de uma forma discreta e sem afrontar os cérebros humanos ressabiados. Assim não percebem nela uma ameaça, e não terão como defender seus empregos e suas posições atuais. Se já estamos em linha de ter a substituição das mentes brilhantes pela inteligência artificial, imagine o que podemos esperar que vá acontecer com quem luta contra ela. Então meus queridos. Não tem jeito. O conselho mais inteligente neste caso, é aprender mais e estar aliado com todas estas novidades.

  • As primeiras repercussões da LGPD no mercado empresarial

    Passados mais de 100 dias da entrada em vigor da Lei Geral de proteção de dados (LGPD) muitos empresários ainda não deram o devido valor e a atenção que o regramento exige. A Lei que passou a vigorar em 18 de setembro de 2020, traz importantes repercussões para o marcado nacional, nas mais variadas atividades, sendo imprescindível que se façam os ajustes necessários no dia a dia das empresas para adequação de seus procedimentos e processos internos. É sabido que esta pouca atenção decorre especialmente pelo fato de ainda não ter sido criada a agência reguladora que dará as diretrizes sobre a aplicabilidade da lei. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) será a responsável pela salvaguarda dos direitos do cidadão, tendo autonomia para garantir o cumprimento da LGPD, servindo de elo com o Governo Federal. Ademais, outro ponto chave da Lei é relativo à aplicação das multas por infração aos seus artigos. As multas, que variam de 2% até R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), por infração, terão eficácia, conforme o texto legislativo, somente a partir do dia 1º de agosto de 2021, o que, de certa forma, traz certa tranquilidade ao empreendedor e uma sensação de que há tempo para os devidos ajustes sem riscos iminentes ao negócio. No entanto, “nem tudo o que reluz é ouro”, conforme expressão comumente usada no dia a dia. Alguns órgãos da administração pública já estão se valendo da novel legislação para punir empresas que estão descumprindo a LGPD, especialmente os PROCONS e o Poder Judiciário. O primeiro desses casos a ter repercussão nacional é de uma tradicional construtora, multada em R$ 10.000,00 (dez mil reais) a título de danos morais, por ter cedido os dados de seu cliente para diversas empresas, que passaram a assediar esta pessoa, de forma não autorizada, na tentativa de vender bens e serviços. Nesse caso, a juíza que proferiu a sentença, cita especificamente o art. 2º da LGPD, que diz ser “fundamentos da disciplina de proteção de dados, dentre outros, o respeito à privacidade, a autodeterminação informativa, a inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem, a defesa do consumidor, os direitos humano, o livre desenvolvimento da personalidade e a dignidade”. No entender da Magistrada, não houve autorização para uso dos dados cedidos pelo cliente além do cadastro da construtora, motivo pelo qual a cessão se tornou abusiva. Sob outra perspectiva, o Poder Judiciário do Distrito Federal decidiu suspender a venda de dados pessoais de consumidores pelo Serasa Experian. A organização negociava livremente, dados pessoais relevantes, como nome, endereço, CPF, telefones, e-mails, entre outros, coletados de forma não autorizada, pelo valor de R$ 0,98 (noventa e oito centavos) por pessoa cadastrada. Segundo a decisão, a venda desses dados fere frontalmente a legislação, pois é garantia do titular dos dados o poder sobre a circulação e uso dessas informações. Então, embora ainda não haja aplicação das punições previstas especificamente na legislação, não há garantias de que as repercussões da sua vigência não venham em prejuízo àqueles que não se prepararam para esse novo momento. Em meio a tudo, ainda enfrentamos a pandemia do COVID-19, vivenciando novos cenários criados através da adaptação dos colaboradores ao ambiente de home-office, o que torna mais difícil o controle sobre o sigilo e a confidencialidade de dados tratados por profissionais das mais diversas áreas. A rápida e necessária adequação às normas legais vigentes virá em benefício daqueles que souberem entender que é preciso zelar não só pela privacidade e proteção dos dados dos clientes, mas também de colaboradores e parceiros de negócios, seja num ambiente online ou off-line, valorizando a imagem da empresa no mercado. É importante observar as particularidades de cada empresa e entender que a lei é ampla e demanda cuidados importantes não só em áreas de tecnologia da informação. Sua aplicação também é fundamental outros departamentos, como marketing, recursos humanos, jurídico, financeiro e administrativo. Estar preparado fará toda a diferença. Por Edson Berwanger, advogado e consultor, parceiro da Advisor.Tips

  • Eu sei tudo sobre você!

    Rodrigo, eu sei tudo sobre você! Seu endereço, seu CPF, seu cartão de crédito, e-mail, telefone, placas de carro, locais que frequenta, em quem votou, sua cor de pele, suas preferências, o seu clube de futebol. O trecho acima, um pouco modificado e adaptado a este breve artigo, foi retirado da propaganda de um dos maiores bancos do país e é, realmente, bastante impactante. Hoje, estamos expostos a tudo. Nossa vida é um livro aberto, com páginas cristalinas para quem quiser ler. O acesso por um link enviado ao nosso e-mail, uma visita a um site na internet, um cadastro em uma loja online para comprar um livro ou, agora, na pandemia, já que devemos permanecer em casa, na compra de um alimento através de um aplicativo de entregas. Em todas essas atividades estamos, de alguma maneira, folheando as páginas da nossa intimidade e as entregando para um mercado altamente rentável e que precisa ser regulado. Não raro, passamos a perceber na imprensa notícias sobre os megavazamento de dados e o uso indevido da nossa privacidade. A venda das nossas informações é uma sistemática praticada há muito tempo, mas só agora, quando vigora a Lei Geral de Proteção de Dados, passamos a prender nossa atenção no assunto. As cifras movimentadas nesse negócio são inimagináveis. No ano corrente, 2021, já assistimos boquiabertos a repercussão sobre dois megavazamentos que deixaram expostos nossos CPFs, bem como uma infinidade de outros dados, especialmente aqueles que são capazes de gerar não só danos pessoais, mas, também, prejuízos de ordem financeira. Os golpes praticados são os mais variados possíveis, desde acessos indevidos a redes sociais, bem como a tomada de empréstimos ou fraudes a cartões de créditos, algo bastante comum no mercado financeiro. A lógica é de que através do rastreamento seja possível identificar a origem do vazamento, quando serão verificados os requisitos de responsabilização insculpidos na Lei. O respeito a segurança dos dados e a privacidade é um dos princípios fundamentais da Lei Geral de Proteção de Dados, que prevê, entre outras coisas, que os agentes de tratamento de dados devem adotar medidas de segurança, técnicas e administrativas aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizadas e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento inadequado e ilícito. Enquanto a Agência Nacional de Proteção de Dados está em sua fase embrionária, temos visto com frequência os órgãos do judiciário fiscalizando a autuando os agentes de tratamento de dados com as penas previstas na legislação. As penalidades pelo descumprimento das regras previstas na Lei Geral de Proteção de Dados são variadas e vão desde uma singela advertência até multas percentuais sobre o faturamento da empresa, limitadas em R$ 50 milhões. Em um futuro breve, essa será uma sistemática que passará a ocorrer com muito mais frequência. Logo, é importante que as empresas se conscientizem e estabeleçam regras para o acompanhamento e controle dos dados coletados na execução de suas atividades sociais, assegurando aos seus funcionários, clientes e fornecedores a integridade dos dados eventualmente tratados. A implementação as normas da LGPD é uma realidade que precisa ser enfrentada. Não queremos ser mais um Rodrigo Mendes de Souza, com a privacidade violada. Dessa forma, fomentar o respeito aos direitos fundamentais de liberdade, privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural será essencial. Edson Berwanger, advogado e consultor. Parceiro da AdvisorTips

  • Fusões e Aquisições - 4/6 - Negociação

    Essa publicação é parte de uma série, e nela vou falar mais sobre a etapa de Avaliação e negociação. A negociação em um M&A requer atenção a certos aspectos para ter sucesso. Algumas dicas incluem: Preparação: é relevante que as equipes envolvidas tenham informações financeiras e operacionais suficientes das empresas envolvidas. Alinhamento de expectativas: é necessário que as expectativas das duas empresas estejam claras antes da negociação. Comunicação efetiva: a comunicação clara e objetiva entre as empresas é importante para abordar todas as questões relevantes. Seja sempre propositivo e menos argumentativo. Valoração apropriada: a valoração da empresa alvo deve levar em conta fatores financeiros, de crescimento e sinergias. Não há porque forçar suposições ou outros meios de se obter uma valoração muito superior ou muito abaixo. Flexibilidade: é necessário estar disposto a negociações e adaptações durante o processo, já que imprevistos podem surgir. Consideração de riscos: é preciso avaliar e gerenciar os riscos envolvidos na M&A, incluindo financeiros, regulatórios e operacionais. Assessoria especializada: é fundamental contar com o apoio de especialistas em M&A, como advogados, consultores financeiros e contadores, para tratar adequadamente as questões legais e financeiras. Ao se preparar para uma negociação, é importante debater as possibilidades previamente entre a equipe que vai negociar, definindo papéis claros de cada um, e já considerar algumas técnicas de negociação, como: MACNA (mínimo aceitável para chegar a um acordo negociado) Momento onde se estipulam os deal breakers ou condições não aceitáveis em hipótese alguma; ZOPA (área de possibilidades de acordo) Define o intervalo possível de negociação; e BATNA (melhor alternativa a um acordo negociado) Criada em Harvard. Analisa as alternativas visando encontrar aquela que propicia o ganha-ganha para as partes envolvidas. Estas técnicas ajudam a identificar seus objetivos, valores e limites, e a chegar a um acordo satisfatório para ambas as empresas. Além disso, durante a negociação é importante definir alguns aspectos importantes, tais como Tag Along, Drag Along, Call option e Put option. Essas são opções presentes em muitos M&As e têm o objetivo de proteger os interesses das partes envolvidas. A Tag Along é uma opção que permite aos acionistas minoritários da empresa vendida participarem da venda caso a maioria dos acionistas da empresa tenha decidido vendê-la. Isso garante que todos os acionistas tenham a oportunidade de se beneficolar da empresa se assim desejarem. Já o Drag Along é uma opção que permite à maioria dos acionistas da empresa vender suas ações, independentemente da vontade dos acionistas minoritários. Isso é útil em situações em que a maioria dos acionistas está motivada a vender sua participação na empresa, mas há um ou mais acionistas minoritários que não estão interessados. A Call option é uma opção que permite à compradora da empresa adquirir as ações da empresa vendida a um preço definido previamente, dentro de um período específico. Isso permite à compradora garantir a aquisição da empresa, mesmo que as condições financeiras mudem. Já a Put option é uma opção que permite à vendedora da empresa vender as ações da empresa a um preço definido previamente, dentro de um período específico. Isso permite à vendedora ter uma saída segura caso a empresa não desempenhe como o esperado. Essas opções ajudam a proteger os interesses das partes envolvidas e a assegurar que a transação seja bem-sucedida em toda a jornada dos sócios. É muito importante que as equipes de negociação compreendam as implicações de cada uma dessas opções e que elas sejam incluídas no acordo de forma apropriada. Listei aqui algumas dicas importantes para garantir que o M&A seja bem-sucedido na fase de negociação, mas características entre os envolvidos, como paciência, persistência, flexibilidade e profissionalismo, também são muito essenciais para o sucesso nesse processo. < Artigo Anterior Próximo Artigo > Rucelmar Reis C-Level | Board Member | Advisor | Mentor Sócio Fundador da AdvisorTips Essa publicação faz parte do website Advisor.Tips e é protegida por direitos autorais.

  • Fusões e Aquisições - 6/6 - Integração

    Esta fase envolve uma série de desafios, como a fusão de culturas, a integração de sistemas e processos, a alocação de recursos e a combinação de equipes. Mas como fazer isso acontecer? Bem, é importante ter lideranças fortes e bem estabelecidas tanto na esfera estratégica quanto operacional. Eles irão liderar a integração e ajudar a garantir que tudo esteja funcionando sem problemas. Aqui estão alguns pontos importantes a serem considerados durante a fase de integração: Comunicação clara: é importante ter uma comunicação clara e aberta com todos os funcionários, fornecedores e outros stakeholders envolvidos na transação. Isso inclui explicar as motivações da transação e como ela afetará a empresa e seus funcionários. Integração de culturas: as diferenças de cultura podem ser um obstáculo para a integração bem-sucedida das empresas. É importante identificar e compreender essas diferenças e buscar soluções para superá-las. Integração de sistemas e processos: combinar sistemas e processos diferentes pode ser um desafio. É importante identificar e priorizar as áreas onde a integração é mais importante para o sucesso da transação. Alocação de recursos: é importante avaliar e alocar recursos, incluindo pessoal, finanças e tecnologia, de maneira eficiente para maximizar o valor da transação. Integração de equipes: combinar equipes de diferentes empresas pode ser desafiador, especialmente se houver diferenças culturais ou de liderança. Outros aspectos também são bem importantes. Por exemplo: Os sócios estão alinhados sobre o que querem alcançar com essa nova operação? O novo organograma será montado olhando quais critérios? A empresa conseguiu capturar as sinergias e benefícios da fusão ou aquisição durante o processo de integração? Enfim, essa fase de integração é a final e é tão importante quanto as demais para o sucesso de uma transação de M&A, requerendo uma abordagem cuidadosa e muito bem planejada. Existem transações que colocam tudo a perder por não dar a devida importância para esse momento. Então, siga com cuidado e estando muito bem assessorado nesse processo com um todo. < Artigo Anterior Rucelmar Reis C-Level | Board Member | Advisor | Mentor Sócio Fundador da AdvisorTips Essa publicação faz parte do website Advisor.Tips e é protegida por direitos autorais.

  • Fusões e Aquisições - 5/6 - Diligência

    Nessa série de artigos e publicações, falei um pouco sobre os aspectos importantes em um M&A. Agora, vou falar mais sobre a due diligence e sua importância. Nessa fase, o comprador precisa confirmar de forma mais exata as informações que recebeu inicialmente. Para isso, é necessário uma avaliação minuciosa e detalhada da empresa que se quer adquirir ou fundir. O objetivo é fornecer informações importantes sobre a saúde financeira, situação jurídica e riscos potenciais da empresa. Por que essa fase é considerada tão importante? Bom, realizar uma due diligence completa é essencial para garantir que a decisão de fusão ou aquisição seja bem respaldada e que todos os riscos envolvidos sejam considerados. E também para identificar possíveis problemas que precisam ser resolvidos antes da finalização da transação. O que se espera apurar nessas informações e dados coletados? A due diligence pode revelar problemas ocultos na empresa, como questões de compliance, litígios pendentes ou situações financeiras frágeis. Isso permite que o comprador tome medidas para minimizar esses riscos antes de fechar a transação. Alguns pontos verificados: Situação financeira da empresa: incluindo informações financeiras recentes, como balanços, demonstrações de resultados e projeções financeiras. Operações: incluindo a estrutura da empresa, processos internos, fornecedores e clientes. Propriedade intelectual: registros de marcas, patentes, direitos autorais, etc. Conformidade legal e regulatória: verificação de obrigações tributárias, compliance com leis e regulamentos, etc. Questões ambientais: verificação de passivos ambientais e conformidade com regulamentos ambientais, se for o caso. Questões trabalhistas: verificação de litígios ou reclamações trabalhistas pendentes. Esse processo fornece informações valiosas que ajudam a garantir a segurança da transação e a maximizar o retorno sobre o investimento para o comprador. Por isso, é importante que seja realizada por profissionais experientes e que a equipe de negociação tome conhecimento de cada item e possa tomar decisões com base nas informações obtidas. Se durante a due diligence for encontrado algo relevante, como questões financeiras sérias, problemas legais, questões ambientais graves, entre outros, é importante avaliar a situação e decidir se ainda é viável prosseguir com a negociação. Algumas opções nesse caso seriam: Negociar com a empresa alvo para chegar a um acordo sobre como resolver esses problemas; Ajustar o preço da transação para refletir os riscos e problemas encontrados; Desistir da transação, se achar que os problemas são sérios o suficiente graves para inviabilizar o negócio (deal breaker). A decisão final dependerá do quanto esses problemas impactam o valor e a viabilidade da transação, bem como da capacidade e disponibilidade de recursos para resolvê-los. É importante ter um bom advisor, um conselho jurídico e financeiro antes de tomar qualquer decisão. < Artigo Anterior Próximo Artigo > Rucelmar Reis C-Level | Board Member | Advisor | Mentor Sócio Fundador da AdvisorTips Essa publicação faz parte do website Advisor.Tips e é protegida por direitos autorais.

  • Fusões e Aquisições - 3/6 - Screening

    Falei em publicações anteriores dos conceitos básicos por trás de um processo de Aquisição ou Fusão de empresas. Nesse artigo, vou falar mais sobre o que olhar e buscar em uma empresa a ser adquirida. O processo de fusão e aquisição (M&A) é complexo e requer uma série de etapas. A primeira delas é a Identificação de alvos, ou screening, onde é necessário identificar as empresas potenciais para se fazer um M&A. Para isso, é preciso avaliar uma série de critérios, como: Posição no mercado: avaliar se a empresa alvo é bem posicionada no mercado e se tem uma presença forte. Saúde financeira: verificar se a empresa tem uma situação financeira saudável, com lucros consistentes e bons indicadores financeiros. Potencial de crescimento: avaliar se a empresa tem potencial para crescer e expandir suas atividades. Capacidade de gerar valor: avaliar se a empresa pode gerar valor para a empresa adquirente, por exemplo, através de sinergias ou oportunidades de mercado. Alinhamento estratégico: verificar se a empresa alvo está alinhada à estratégia de negócios da empresa adquirente. Competências e habilidades: avaliar se a empresa alvo possui competências e habilidades complementares às da empresa adquirente. Estrutura organizacional e Societária: verificar se a empresa alvo possui uma estrutura organizacional e societária sólida e eficiente. Cultura organizacional: avaliar se a cultura organizacional da empresa alvo é compatível com a da empresa adquirente. Essas avaliações são fundamentais para garantir que o M&A seja bem-sucedido e gere valor para as duas empresas. Na Advisor.Tips, nós realizamos esse trabalho de screening para os clientes, mediante uma matriz de avaliação, onde cada um desses itens são avaliados e medidos por um peso apontado pelo cliente. Dessa forma, conseguimos avaliar várias empresas potenciais de realização de negócio e também nos ajuda a definir a prioridade nas negociações, bem como um eventual Goodwill na transação. É importante que a empresa adquirente sempre conte com o acompanhamento de um advisor especializado em M&A, para garantir que as decisões sejam baseadas em informações precisas e confiáveis. Investir tempo e recursos no screening, com as técnicas adequadas, é economizar muito no processo como um todo. O sucesso deste tipo de transação começa justamente nessa fase. < Artigo Anterior Próximo Artigo > Rucelmar Reis C-Level | Board Member | Advisor | Mentor Sócio Fundador da AdvisorTips Essa publicação faz parte do website Advisor.Tips e é protegida por direitos autorais.

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